sábado, 17 de novembro de 2007

parasha vaietse

PARASHÁ VAIETSÊ ` v i e

Velas: 18:55h
Termino: 19:52h

História da semana:

Estudo e descanso.


O tzadik de Tsanz permitia a si mesmo apenas duas horas e meia de sono. E até mesmo esse curto espaço de tempo era cortado em fragmentos. Ele estudava, cochilava, acordava e lavava as mãos, estudava mais um pouco, cochilava novamente, e assim por diante, até que acumulasse suas duas horas e meia de sono.
Os chassidim admiravam-se e costumavam perguntar: "Como o rebe permanece saudável com tão pouco sono? E mesmo sendo fragmentado o pouco tempo em que dorme."
O rebe respondia: "O sono é semelhante ao estudo”. Pegue um capítulo do Shulchan Aruch. Para estudá-lo adequadamente e entendê-lo, com os comentários, precisa-se de umas boas seis horas. Mas alguém com entendimento excelente; com uma “boa cabeça” pode fazer o mesmo em duas. Graças a D’us, fui abençoado com uma boa cabeça para dormir, pois posso obter às seis horas de sono necessárias; em apenas duas e meia!
Em outra ocasião, um homem veio para o tzadik de Tsanz reclamando que sofria de uma fraqueza de caráter; ele adorava dormir. Era muito difícil para ele acordar de manhã. O que o rebe lhe sugeriu? Como ele era capaz de lidar com tão pouco sono?
"Se você é capaz de dormir, é de sua própria conta! Bom para você! Quanto a mim, não permito a mim mesmo dormir."

Mensagem da Parashá:

Guia prático para sair de uma profunda depressão:

Yaakov Avinu se encontrou numa situação caótica. Ele é obrigado a fugir de casa, pois seu irmão gêmeo tem planos de matá-lo. Longe de casa e de quem lhe dava suporte espiritual, emocional e talvez material, longe de seus pais. Na fuga, Elifaz filho de Essav o encontrara, e como forma de salvar sua vida, Yaakov lhe dá tudo o que possui. Não esqueçamos que Yaakov está indo em direção à casa do seu tio Lavan, um picareta e idólatra de primeira categoria.
Enfim, Yaakov fica sem nada. Sem posses e sem perspectiva. O normal nessa situação é a pessoa entrar em uma profunda depressão. Mas o que fez Yaakov se não havia Valium? Se suicidar é um grande pecado, então o que lhe resta fazer?
A Torá nos da uma lição estonteante. Yaakov faz, com muita força de vontade e coragem, aquilo que talvez é a sua única solução. Ele sonha. Com certeza com um futuro melhor. Ele entende que é obrigado a se impor missões que lhe dão esperança e ímpeto de viver. Ele está no fundo do poço, não tem nada. Mas entende que talvez não seja assim para sempre. Quem sabe ele pode subir, degrau por degrau, até chegar bem alto. Então vem o seguinte passo indispensável. A Torá relata que diz Yaakov "E acordou Yaakov do seu sono e disse: Existe D’u’s neste lugar, eu é que não sabia!"
Yaakov se dá conta que Hashem nunca, nunca, abandona um ser humano. Yaakov sabe que não está sozinho. Ele possui a companhia mais importante, D’us está do seu lado. Se não estivesse, se não houvesse esperança e futuro, ele já estaria morto. Se ele está vivo, é porque D’us ainda quer vê-lo brilhando e crescendo, cumprindo seus sonhos e missões.
Quando percebe isso; Yaakov exclama "...Descobri que esse é o Portão dos Céus". Esse é o caminho da minha recuperação, que me levará mais alto do que eu jamais estive.
Depois disso, Yaakov faz questão de agradecer a D’us, fazer um acordo com Ele e segue seu caminho.
À continuação todos conhecemos. Yaakov casa, gera 12 filhos e constrói o povo que leva o seu nome.
Que lição para cada um de nós!
Shabat Shalom,

Rav Rony Gurwicz

Halachá da semana:

Bircat Hamazon
O Bircat Hamazon é única berachá mideoraita, ou seja, a Torá nos ordenou recitá-la e não faz parte do conjunto de decretos rabínicos. Há também opiniões de que a berachá sobre o estudo de Torá também é mideoraita.
Antes de fazer o Bircat Hamazon deve-se lavar os dedos (maim aharonim) da mão pois, como é uma bênção muito importante, deve-se ter as mãos limpas para recitá-la. Os sefaradim costumam lavar os dedos inteiros até a palma da mão e os ashkenazim até a metade.
Mulheres ashkenaziot não costumam fazê-lo, porém as sefaradiot devem lavar os dedos assim como os homens.
Deve-se deixar alguns farelos de pão na mesa para recitar o Bircat Hamazon, ou seja, mesmo que a pessoa queira retirar a mesa, deve-se tomar cuidado para não limpá-la totalmente.
Se a pessoa esquecer de recitar os acréscimos referentes a Chanucá, Purim e Rosh Chodesh, não é necessário voltar. Assim também será se a pessoa esqueceu o acréscimo de Pessach e Sucot no meio do Chol Hamoed (período entre os dois primeiros iamim tovim e os dois últimos). Porém, se esqueceu o acréscimo de Shabat, Pessch, Shavuot, Sucot e Rosh Hashaná, deve-se recitá-lo novamente.
É importante ter bastante concentração no Bircat Hamazon pois "Todo aquele que toma cuidado com o Bircat Hamazon, seu sustento será sempre acessível honrosamente" .
Shabat Shalom,

David Bemergui
PARASHÁ VAIETSÊ ` v i e

Bereshit: 28:10 –32:3.
Haftarah : Os. 11:7 - 14:10

17 de Novembro de 2007 / 7 de Kislev de 5768.


O sonho de Yaacov – No caminho para a casa de Labão, D’us deu a Yaacov um sonho maravilhoso com o fim de animá-lo e firmar sua fé para que não vacilasse nos longos e duros anos vindouros. Na visão, a escada simbolizava que existia uma comunicação entre o céu e a terra, Yaacov tinha o céu aberto. D’us ouviria suas orações e o ajudaria. Os anjos subiam e desciam pela escada como mensageiros e ministros do governo de D’us sobre a terra.


O Eterno confirmou a Yaacov as promessas da aliança que seu pai havia feito ao abençoá-lo. Prometeu que o acompanharia, guardaria e traria de volta à terra prometida. Estaria com ele de forma ativa e contínua. Isto não significava que o Eterno aprovaria tudo quanto Yaacov fizesse, mas que o acompanharia para levar a cabo completamente seu elevado propósito nele. A revelação divina em Bet-El era por pura graça. Yaacov falhou muitas vezes, não obstante, havia algo nele que respondia a D’us e algo que D’us podia mudar.


Ao despertar, Yaacov teve medo pensando que havia chegado por casualidade à habitação terrena de D’us e à porta do céu. Depois seu temor se converteu em surpresa, pois reconheceu, de forma reverente, a presença de D’us. Ungiu uma pedra como um ato de culto a D’us e também para deixar um monumento recordatório do local que a visão santificou. Parece que Yaacov procurou negociar com o Eterno Gn: 28:20-21, mas é pouco provável que fizesse tal coisa, pois foi movido pelo temor, reverência e gratidão. Além do mais, tudo o que foi mencionado por Yaacov em Gn: 28:20-21; D’us já lhe havia prometido em termos gerais em Gn: 28:15. Admirado, Yaacov respondeu às promessas divinas dizendo que se D’us ia fazer tudo isto por ele, não lhe restava nada mais senão adorá-lo.

Yaacov na casa de Labão, Gn: 29:30. Os vinte anos que Jacó passou na casa de Labão foram difíceis. Labão empregou contra Yaacov a velha arma do engano que o próprio Yaacov anteriormente havia utilizado. D’us usou as experiências destes anos como uma escola para disciplinar e preparar Yaacov a fim de que este fosse herdeiro das promessas da aliança.


Na providência de D’us, o primeiro membro da família com que Yaacov se encontrou foi a formosa Rachel. Parece que a amou desde o primeiro momento de seu encontro. Dado que Yaacov não tinha dinheiro para comprá-la como noiva. Pagaria seu preço com o trabalho. O grande valor que Yaacov atribuía a Rachel, foi o trabalho de sete anos que “foram aos seus olhos como poucos dias” e a intensidade de seu amor jorram luz sobre o caráter do patriarca. Pelo fato de ser enganado por Labão, Yaacov certamente compreendeu como Essav se sentiu ao reconhecer que havia perdido a bênção que considerava caber-lhe; Yaacov não protestou muito, provavelmente porque viu nisso a retribuição de D’us. Em vez de receber a amada Rachel, havia casado com Léa que ra menos atraente. Depois de uma semana também Rachel lhe foi dada por esposa, mas teve de trabalhar mias outros sete anos, sem receber salário.


O casamento com as duas irmãs trouxe-lhe consigo, dificuldades, ciúmes e conflitos. Tais matrimônios não foram proibidos até a promulgação da lei de Vayikrá: 18:18. Da união polígama saíram os pais das doze tribos de Israel, D’us demonstrou seu desagrado pelo trato que Yaacov deu a Léa, fazendo Rachel estéril e Léa fecunda. À desprezada esposa deve sua origem seis das tribos e entre elas a de Judá. O que a Yaacov parecia um ardil cruel, era realmente um grande meio de bênção.


A rivalidade entre Léa e Rachel explica os nomes de seus filhos, já que estes foram dados de acordo com as circunstancias ou sentimentos das mães:

Ruben significa: eis um filho
Simeão significa: ouviu
Levi significa: unido
Judá significa: louvor
Dã significa: juiz ou julgou
Naftali significa: minha luta
Gade significa: afortunado
Aser significa: bem-aventurança ou feliz
Issacar significa: galardão
Zebulom significa: morada
José significa: acréscimo
Benjamim significa: filho da mão direita


Os últimos dois filhos foram de Rachel; Benjamim nasceu anos mais tarde na terra de Canaã Gn: 35:16-20.


Durante os quatorze anos que Yaacov serviu a Labão para conseguir a Rachel, D’us abençoou a Labão por causa de seu genro. Yaacov quis voltar a Canaã, porém seu sogro instou com ele para que ficasse, prometendo pagar-lhe como ele quisesse. Impressionou-o o fato de que o Eterno estava com Yaacov, porém ele próprio não buscou a D’us, antes pensou em beneficiar-se da relação entre seu genro e o Eterno. Yaacov pediu para si o gado anormal (ovelhas negras e cabras malhadas), pois a cor normal das ovelhas era branca e a das cabras, preta. Labão acreditou estar fazendo um ótimo negócio e agiu com astúcia e prontidão mandando para longe os animais que proporcionariam a Yaacov um aumento de salário. Nos anos seguintes mudou repetidamente a forma de pagamento, mas com a ajuda do Eterno Yaacov ia tomando o pagamento de seu sogro. Yaacov atribuiu a um sonho divino a ciência de como fecundar o gado para produzir mais com o qual Labão lhe havia atribuído, porém é melhor considerar que D’us operou um milagre para frustrar a esperteza de Labão e abençoar a Yaacov. Assim foi que Yaacov prosperou grandemente a expensas de seu sogro e este minguou.


Yaacov volta à terra prometida: - Gn: 31:1- 32:3. Depois de passar vinte anos na casa de Labão, Yaacov viu que era tempo de sair de Padã-Arã. Como Yaacov prosperava, Labão e seus filhos começaram a sentir inveja. D’us interveio e ordenou a Yaacov que voltasse à terra prometida. Rachel e Léa deram seu consentimento à decisão de Yaacov. Lembraram-se de que Labão havia exigido quatorze anos de trabalho de Yaacov como preço de suas filhas e não havia dado a elas o dote correspondente às noivas; elas já não estimavam a Labão. Antes de partir, Rachel furtou algumas pequenas imagens familiares (terafim) pertencentes a seu pai mediante as quis esperava reclamar sua herança, segundo o costume da época. Parece que Rachel não respeitava os terafins, pois sentou-se sobre eles havendo-os escondido debaixo da albarda de seu camelo. Yaacov se esquivou clandestinamente, por temor. Preocupado principalmente com o furto dos ídolos, Labão o perseguiu, mas o Eterno advertiu-o de que não fizesse mal algum ao seu genro.


O pacto que Labão e Yaacov fizeram demonstra que não confiavam um no outro. Levantaram uma pedra como sinal que servisse de limite entre os dois, fizeram um montão que serviria de testemunho do pacto e invocaram a D’us para que atuasse como sentinela vigiando por um e por outro enquanto estivessem separados.


Yaacov não estava em condições de voltar à terra prometida e receber as promessas do pacto de seu pai Ytschak; apesar disso, D’us o abençoou no caminho. Animou-o com uma visão de anjos protetores. Yaacov chamou ao lugar “Maanaim”, palavra que significa “dois acampamentos”; um era seu próprio e indefeso acampamento e o outro do Eterno, que rodeava ao de Yaacov com sua presença e poder. O lugar de Maanaim ficou compreendido depois no limite entre Manassés e Gade e foi uma cidade de refúgio Js: 21:38.


Shabat Shalom !

MSc. Moshe ben Mazal ` v i e

Bereshit: 28:10 –32:3.
Haftarah : Os. 11:7 - 14:10

17 de Novembro de 2007 / 7 de Kislev de 5768.


O sonho de Yaacov – No caminho para a casa de Labão, D’us deu a Yaacov um sonho maravilhoso com o fim de animá-lo e firmar sua fé para que não vacilasse nos longos e duros anos vindouros. Na visão, a escada simbolizava que existia uma comunicação entre o céu e a terra, Yaacov tinha o céu aberto. D’us ouviria suas orações e o ajudaria. Os anjos subiam e desciam pela escada como mensageiros e ministros do governo de D’us sobre a terra.


O Eterno confirmou a Yaacov as promessas da aliança que seu pai havia feito ao abençoá-lo. Prometeu que o acompanharia, guardaria e traria de volta à terra prometida. Estaria com ele de forma ativa e contínua. Isto não significava que o Eterno aprovaria tudo quanto Yaacov fizesse, mas que o acompanharia para levar a cabo completamente seu elevado propósito nele. A revelação divina em Bet-El era por pura graça. Yaacov falhou muitas vezes, não obstante, havia algo nele que respondia a D’us e algo que D’us podia mudar.


Ao despertar, Yaacov teve medo pensando que havia chegado por casualidade à habitação terrena de D’us e à porta do céu. Depois seu temor se converteu em surpresa, pois reconheceu, de forma reverente, a presença de D’us. Ungiu uma pedra como um ato de culto a D’us e também para deixar um monumento recordatório do local que a visão santificou. Parece que Yaacov procurou negociar com o Eterno Gn: 28:20-21, mas é pouco provável que fizesse tal coisa, pois foi movido pelo temor, reverência e gratidão. Além do mais, tudo o que foi mencionado por Yaacov em Gn: 28:20-21; D’us já lhe havia prometido em termos gerais em Gn: 28:15. Admirado, Yaacov respondeu às promessas divinas dizendo que se D’us ia fazer tudo isto por ele, não lhe restava nada mais senão adorá-lo.

Yaacov na casa de Labão, Gn: 29:30. Os vinte anos que Jacó passou na casa de Labão foram difíceis. Labão empregou contra Yaacov a velha arma do engano que o próprio Yaacov anteriormente havia utilizado. D’us usou as experiências destes anos como uma escola para disciplinar e preparar Yaacov a fim de que este fosse herdeiro das promessas da aliança.


Na providência de D’us, o primeiro membro da família com que Yaacov se encontrou foi a formosa Rachel. Parece que a amou desde o primeiro momento de seu encontro. Dado que Yaacov não tinha dinheiro para comprá-la como noiva. Pagaria seu preço com o trabalho. O grande valor que Yaacov atribuía a Rachel, foi o trabalho de sete anos que “foram aos seus olhos como poucos dias” e a intensidade de seu amor jorram luz sobre o caráter do patriarca. Pelo fato de ser enganado por Labão, Yaacov certamente compreendeu como Essav se sentiu ao reconhecer que havia perdido a bênção que considerava caber-lhe; Yaacov não protestou muito, provavelmente porque viu nisso a retribuição de D’us. Em vez de receber a amada Rachel, havia casado com Léa que ra menos atraente. Depois de uma semana também Rachel lhe foi dada por esposa, mas teve de trabalhar mias outros sete anos, sem receber salário.


O casamento com as duas irmãs trouxe-lhe consigo, dificuldades, ciúmes e conflitos. Tais matrimônios não foram proibidos até a promulgação da lei de Vayikrá: 18:18. Da união polígama saíram os pais das doze tribos de Israel, D’us demonstrou seu desagrado pelo trato que Yaacov deu a Léa, fazendo Rachel estéril e Léa fecunda. À desprezada esposa deve sua origem seis das tribos e entre elas a de Judá. O que a Yaacov parecia um ardil cruel, era realmente um grande meio de bênção.


A rivalidade entre Léa e Rachel explica os nomes de seus filhos, já que estes foram dados de acordo com as circunstancias ou sentimentos das mães:

Ruben significa: eis um filho
Simeão significa: ouviu
Levi significa: unido
Judá significa: louvor
Dã significa: juiz ou julgou
Naftali significa: minha luta
Gade significa: afortunado
Aser significa: bem-aventurança ou feliz
Issacar significa: galardão
Zebulom significa: morada
José significa: acréscimo
Benjamim significa: filho da mão direita


Os últimos dois filhos foram de Rachel; Benjamim nasceu anos mais tarde na terra de Canaã Gn: 35:16-20.


Durante os quatorze anos que Yaacov serviu a Labão para conseguir a Rachel, D’us abençoou a Labão por causa de seu genro. Yaacov quis voltar a Canaã, porém seu sogro instou com ele para que ficasse, prometendo pagar-lhe como ele quisesse. Impressionou-o o fato de que o Eterno estava com Yaacov, porém ele próprio não buscou a D’us, antes pensou em beneficiar-se da relação entre seu genro e o Eterno. Yaacov pediu para si o gado anormal (ovelhas negras e cabras malhadas), pois a cor normal das ovelhas era branca e a das cabras, preta. Labão acreditou estar fazendo um ótimo negócio e agiu com astúcia e prontidão mandando para longe os animais que proporcionariam a Yaacov um aumento de salário. Nos anos seguintes mudou repetidamente a forma de pagamento, mas com a ajuda do Eterno Yaacov ia tomando o pagamento de seu sogro. Yaacov atribuiu a um sonho divino a ciência de como fecundar o gado para produzir mais com o qual Labão lhe havia atribuído, porém é melhor considerar que D’us operou um milagre para frustrar a esperteza de Labão e abençoar a Yaacov. Assim foi que Yaacov prosperou grandemente a expensas de seu sogro e este minguou.


Yaacov volta à terra prometida: - Gn: 31:1- 32:3. Depois de passar vinte anos na casa de Labão, Yaacov viu que era tempo de sair de Padã-Arã. Como Yaacov prosperava, Labão e seus filhos começaram a sentir inveja. D’us interveio e ordenou a Yaacov que voltasse à terra prometida. Rachel e Léa deram seu consentimento à decisão de Yaacov. Lembraram-se de que Labão havia exigido quatorze anos de trabalho de Yaacov como preço de suas filhas e não havia dado a elas o dote correspondente às noivas; elas já não estimavam a Labão. Antes de partir, Rachel furtou algumas pequenas imagens familiares (terafim) pertencentes a seu pai mediante as quis esperava reclamar sua herança, segundo o costume da época. Parece que Rachel não respeitava os terafins, pois sentou-se sobre eles havendo-os escondido debaixo da albarda de seu camelo. Yaacov se esquivou clandestinamente, por temor. Preocupado principalmente com o furto dos ídolos, Labão o perseguiu, mas o Eterno advertiu-o de que não fizesse mal algum ao seu genro.


O pacto que Labão e Yaacov fizeram demonstra que não confiavam um no outro. Levantaram uma pedra como sinal que servisse de limite entre os dois, fizeram um montão que serviria de testemunho do pacto e invocaram a D’us para que atuasse como sentinela vigiando por um e por outro enquanto estivessem separados.


Yaacov não estava em condições de voltar à terra prometida e receber as promessas do pacto de seu pai Ytschak; apesar disso, D’us o abençoou no caminho. Animou-o com uma visão de anjos protetores. Yaacov chamou ao lugar “Maanaim”, palavra que significa “dois acampamentos”; um era seu próprio e indefeso acampamento e o outro do Eterno, que rodeava ao de Yaacov com sua presença e poder. O lugar de Maanaim ficou compreendido depois no limite entre Manassés e Gade e foi uma cidade de refúgio Js: 21:38.


Shabat Shalom !

MSc. Moshe ben Mazal

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