domingo, 11 de novembro de 2007

PARASHÁ VAIETSÊ ` v i e

PARASHÁ VAIETSÊ ` v i e

Gn 28:10 - 32:3

Gn: 28
10 Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã.
11 Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir.
12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de D’us subiam e desciam por ela.
13 Perto dele estava o ETERNO e lhe disse: Eu sou o ETERNO, D’us de Abraão, teu pai, e D’us de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência.
14 A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-á s para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra.
15 Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido.
16 Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o ETERNO está neste lugar, e eu não o sabia.
17 E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de D’us, a porta dos céus.
18 Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite.
19 E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel.
20 Fez também Jacó um voto, dizendo: Se D’us for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista,
21 de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o ETERNO será o meu D’us;
22 e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de D’us; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.

Gn 29
1 Pôs-se Jacó a caminho e se foi à terra do povo do Oriente.
2 Olhou, e eis um poço no campo e três rebanhos de ovelhas deitados junto dele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia grande pedra que tapava a boca do poço.
3 Ajuntavam-se ali todos os rebanhos, os pastores removiam a pedra da boca do poço, davam de beber as ovelhas e tornavam a colocá-la no seu devido lugar.
4 Perguntou-lhes Jacó: Meus irmãos, donde sois? Responderam: Somos de Harã.
5 Perguntou-lhes: Conheceis a Labão, filho de Naor? Responderam: Conhecemos.
6 Ele está bom? Perguntou ainda Jacó. Responderam: Está bom. Raquel, sua filha, vem vindo aí com as ovelhas.
7 Então, lhes disse: É ainda pleno dia, não é tempo de se recolherem os rebanhos; dai de beber as ovelhas e ide apascentá-las.
8 Não o podemos, responderam eles, enquanto não se ajuntarem todos os rebanhos, e seja removida a pedra da boca do poço, e lhes demos de beber.
9 Falava-lhes ainda, quando chegou Raquel com as ovelhas de seu pai; porque era pastora.
10 Tendo visto Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, chegou-se, removeu a pedra da boca do poço e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe.
11 Feito isso, Jacó beijou a Raquel e, erguendo a voz, chorou.
12 Então, contou Jacó a Raquel que ele era parente de seu pai, pois era filho de Rebeca; ela correu e o comunicou a seu pai.
13 Tendo Labão ouvido as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, abraçou-o, beijou-o e o levou para casa. E contou Jacó a Labão os acontecimentos de sua viagem.
14 Disse-lhe Labão: De fato, és meu osso e minha carne. E Jacó, pelo espaço de um mês, permaneceu com ele.
15 Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário?
16 Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça.
17 Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte e de semblante.
18 Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel.
19 Respondeu Labão: Melhor é que eu ta dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo.
20 Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.
21 Disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela.
22 Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete.
23 À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram.
24 (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão Zilpa, sua serva.)
25 Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste?
26 Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita.
27 Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás.
28 Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua filha.
29 (Para serva de Raquel, sua filha, deu Labão a sua serva Bila.)
30 E coabitaram. Mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos.
31 Vendo o ETERNO que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril.
32 Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O ETERNO atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido.
33 Concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Soube o ETERNO que era preterida e me deu mais este; chamou-lhe, pois, Simeão.
34 Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi.
35 De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o ETERNO. E por isso lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz.

Gn 30
1 Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei.
2 Então, Jacó se irou contra Raquel e disse: Acaso, estou eu em lugar de D’us que ao teu ventre impediu frutificar?
3 Respondeu ela: Eis aqui Bila, minha serva; coabita com ela, para que dê à luz, e eu traga filhos ao meu colo, por meio dela.
4 Assim, lhe deu a Bila, sua serva, por mulher; e Jacó a possuiu.
5 Bila concebeu e deu à luz um filho a Jacó.
6 Então, disse Raquel: D’us me julgou, e também me ouviu a voz, e me deu um filho; portanto, lhe chamou Dã.
7 Concebeu outra vez Bila, serva de Raquel, e deu à luz o segundo filho a Jacó.
8 Disse Raquel: Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer; chamou-lhe, pois, Naftali.
9 Vendo Lia que ela mesma cessara de conceber, tomou também a Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó, por mulher.
10 Zilpa, serva de Lia, deu a Jacó um filho.
11 Disse Lia: Afortunada! E lhe chamou Gade.
12 Depois, Zilpa, serva de Lia, deu o segundo filho a Jacó.
13 Então, disse Lia: É a minha felicidade! Porque as filhas me terão por venturosa; e lhe chamou Aser.
14 Foi Rúben nos dias da ceifa do trigo, e achou mandrágoras no campo, e trouxe-as a Lia, sua mãe. Então, disse Raquel a Lia: Dá-me das mandrágoras de teu filho.
15 Respondeu ela: Achas pouco o me teres levado o marido? Tomarás também as mandrágoras de meu filho? Disse Raquel: Ele te possuirá esta noite, a troco das mandrágoras de teu filho.
16 À tarde, vindo Jacó do campo, saiu-lhe ao encontro Lia e lhe disse: Esta noite me possuirás, pois eu te aluguei pelas mandrágoras de meu filho. E Jacó, naquela noite, coabitou com ela.
17 Ouviu D’us a Lia; ela concebeu e deu à luz o quinto filho.
18 Então, disse Lia: D’us me recompensou, porque dei a minha serva a meu marido; e chamou-lhe Issacar.
19 E Lia, tendo concebido outra vez, deu a Jacó o sexto filho.
20 E disse: D’us me concedeu excelente dote; desta vez permanecerá comigo meu marido, porque lhe dei seis filhos; e lhe chamou Zebulom.
21 Depois disto, deu à luz uma filha e lhe chamou Diná.
22 Lembrou-se D’us de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda.
23 Ela concebeu, deu à luz um filho e disse: D’us me tirou o meu vexame.
24 E lhe chamou José, dizendo: Dê-me o ETERNO ainda outro filho.
25 Tendo Raquel dado à luz a José, disse Jacó a Labão: Permite-me que eu volte ao meu lugar e à minha terra.
26 Dá-me meus filhos e as mulheres, pelas quais eu te servi, e partirei; pois tu sabes quanto e de que maneira te servi.
27 Labão lhe respondeu: Ache eu mercê diante de ti; fica comigo. Tenho experimentado que o ETERNO me abençoou por amor de ti.
28 E disse ainda: Fixa o teu salário, que te pagarei.
29 Disse-lhe Jacó: Tu sabes como te venho servindo e como cuidei do teu gado.
30 Porque o pouco que tinhas antes da minha vinda foi aumentado grandemente; e o ETERNO te abençoou por meu trabalho. Agora, pois, quando hei de eu trabalhar também por minha casa?
31 Então, Labão lhe perguntou: Que te darei? Respondeu Jacó: Nada me darás; tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho, se me fizeres isto:
32 Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele os salpicados e malhados, e todos os negros entre os cordeiros, e o que é malhado e salpicado entre as cabras; será isto o meu salário.
33 Assim, responderá por mim a minha justiça, no dia de amanhã, quando vieres ver o meu salário diante de ti; o que não for salpicado e malhado entre as cabras e negro entre as ovelhas, esse, se for achado comigo, será tido por furtado.
34 Disse Labão: Pois sim! Seja conforme a tua palavra.
35 Mas, naquele mesmo dia, separou Labão os bodes listados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, todos os que tinham alguma brancura e todos os negros entre os cordeiros; e os passou às mãos de seus filhos.
36 E pôs a distância de três dias de jornada entre si e Jacó; e Jacó apascentava o restante dos rebanhos de Labão.
37 Tomou, então, Jacó varas verdes de álamo, de aveleira e de plátano e lhes removeu a casca, em riscas abertas, deixando aparecer a brancura das varas,
38 as quais, assim escorchadas, pôs ele em frente do rebanho, nos canais de água e nos bebedouros, aonde os rebanhos vinham para dessedentar- se, e conceberam quando vinham a beber.
39 E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listadas, salpicadas e malhadas.
40 Então, separou Jacó os cordeiros e virou o rebanho para o lado dos listados e dos pretos nos rebanhos de Labão; e pôs o seu rebanho à parte e não o juntou com o rebanho de Labão.
41 E, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas à vista do rebanho nos canais de água, para que concebessem diante das varas.
42 Porém, quando o rebanho era fraco, não as punha; assim, as fracas eram de Labão, e as fortes, de Jacó.
43 E o homem se tornou mais e mais rico; teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos.

Gn 31
1 Então, ouvia Jacó os comentários dos filhos de Labão, que diziam: Jacó se apossou de tudo o que era de nosso pai; e do que era de nosso pai juntou ele toda esta riqueza.
2 Jacó, por sua vez, reparou que o rosto de Labão não lhe era favorável, como anteriormente.
3 E disse o ETERNO a Jacó: Torna à terra de teus pais e à tua parentela; e eu serei contigo.
4 Então, Jacó mandou vir Raquel e Lia ao campo, para junto do seu rebanho,
5 e lhes disse: Vejo que o rosto de vosso pai não me é favorável como anteriormente; porém o D’us de meu pai tem estado comigo.
6 Vós mesmas sabeis que com todo empenho tenho servido a vosso pai;
7 mas vosso pai me tem enganado e por dez vezes me mudou o salário; porém D’us não lhe permitiu que me fizesse mal nenhum.
8 Se ele dizia: Os salpicados serão o teu salário, então, todos os rebanhos davam salpicados; e se dizia: Os listados serão o teu salário, então, os rebanhos todos davam listados.
9 Assim, D’us tomou o gado de vosso pai e mo deu a mim.
10 Pois, chegado o tempo em que o rebanho concebia, levantei os olhos e vi em sonhos que os machos que cobriam as ovelhas eram listados, salpicados e malhados.
11 E o Anjo de D’us me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui!
12 Ele continuou: Levanta agora os olhos e vê que todos os machos que cobrem o rebanho são listados, salpicados e malhados, porque vejo tudo o que Labão te está fazendo.
13 Eu sou o D’us de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai desta terra e volta para a terra de tua parentela.
14 Então, responderam Raquel e Lia e lhe disseram: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai?
15 Não nos considera ele como estrangeiras? Pois nos vendeu e consumiu tudo o que nos era devido.
16 Porque toda a riqueza que D’us tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que D’us te disse.
17 Então, se levantou Jacó e, fazendo montar seus filhos e suas mulheres em camelos,
18 levou todo o seu gado e todos os seus bens que chegou a possuir; o gado de sua propriedade que acumulara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã.
19 Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai.
20 E Jacó logrou a Labão, o arameu, não lhe dando a saber que fugia.
21 E fugiu com tudo o que lhe pertencia; levantou-se, passou o Eufrates e tomou o rumo da montanha de Gileade.
22 No terceiro dia, Labão foi avisado de que Jacó ia fugindo.
23 Tomando, pois, consigo a seus irmãos, saiu-lhe no encalço, por sete dias de jornada, e o alcançou na montanha de Gileade.
24 De noite, porém, veio D’us a Labão, o arameu, em sonhos, e lhe disse: Guarda-te, não fales a Jacó nem bem nem mal.
25 Alcançou, pois, Labão a Jacó. Este havia armado a sua tenda naquela montanha; também Labão armou a sua com seus irmãos, na montanha de Gileade.
26 E disse Labão a Jacó: Que fizeste, que me lograste e levaste minhas filhas como cativas pela espada?
27 Por que fugiste ocultamente, e me lograste, e nada me fizeste saber, para que eu te despedisse com alegria, e com cânticos, e com tamboril, e com harpa?
28 E por que não me permitiste beijar meus filhos e minhas filhas? Nisso procedeste insensatamente.
29 Há poder em minhas mãos para vos fazer mal, mas o D’us de vosso pai me falou, ontem à noite, e disse: Guarda-te, não fales a Jacó nem bem nem mal.
30 E agora que partiste de vez, porque tens saudade da casa de teu pai, por que me furtaste os meus deuses?
31 Respondeu-lhe Jacó: Porque tive medo; pois calculei: não suceda que me tome à força as suas filhas.
32 Não viva aquele com quem achares os teus deuses; verifica diante de nossos irmãos o que te pertence e que está comigo e leva-o contigo. Pois Jacó não sabia que Raquel os havia furtado.
33 Labão, pois, entrou na tenda de Jacó, na de Lia e na das duas servas, porém não os achou. Tendo saído da tenda de Lia, entrou na de Raquel.
34 Ora, Raquel havia tomado os ídolos do lar, e os pusera na sela de um camelo, e estava assentada sobre eles; apalpou Labão toda a tenda e não os achou.
35 Então, disse ela a seu pai: Não te agastes, meu senhor, por não poder eu levantar-me na tua presença; pois me acho com as regras das mulheres. Ele procurou, contudo não achou os ídolos do lar.
36 Então, se irou Jacó e altercou com Labão; e lhe disse: Qual é a minha transgressão? Qual o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido?
37 Havendo apalpado todos os meus utensílios, que achaste de todos os utensílios de tua casa? Põe-nos aqui diante de meus irmãos e de teus irmãos, para que julguem entre mim e ti.
38 Vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca perderam as crias, e não comi os carneiros de teu rebanho.
39 Nem te apresentei o que era despedaçado pelas feras; sofri o dano; da minha mão o requerias, tanto o furtado de dia como de noite.
40 De maneira que eu andava, de dia consumido pelo calor, de noite, pela geada; e o meu sono me fugia dos olhos.
41 Vinte anos permaneci em tua casa; catorze anos te servi por tuas duas filhas e seis anos por teu rebanho; dez vezes me mudaste o salário.
42 Se não fora o D’us de meu pai, o D’us de Abraão e o Temor de Isaque, por certo me despedirias agora de mãos vazias. D’us me atendeu ao sofrimento e ao trabalho das minhas mãos e te repreendeu ontem à noite.
43 Então, respondeu Labão a Jacó: As filhas são minhas filhas, os filhos são meus filhos, os rebanhos são meus rebanhos, e tudo o que vês é meu; que posso fazer hoje a estas minhas filhas ou aos filhos que elas deram à luz?
44 Vem, pois; e façamos aliança, eu e tu, que sirva de testemunho entre mim e ti.
45 Então, Jacó tomou uma pedra e a erigiu por coluna.
46 E disse a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras e fizeram um montão, ao lado do qual comeram.
47 Chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; Jacó, porém, lhe chamou Galeede.
48 E disse Labão: Seja hoje este montão por testemunha entre mim e ti; por isso, se lhe chamou Galeede
49 e Mispa, pois disse: Vigie o ETERNO entre mim e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro.
50 Se maltratares as minhas filhas e tomares outras mulheres além delas, não estando ninguém conosco, atenta que D’us é testemunha entre mim e ti.
51 Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti.
52 Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o montão e a coluna para cá.
53 O D’us de Abraão e o D’us de Naor, o D’us do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai.
54 E ofereceu Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; comeram pão e passaram a noite na montanha.

Gn 32
1 Tendo-se levantado Labão pela madrugada, beijou seus filhos e suas filhas e os abençoou; e, partindo, voltou para sua casa.
2 Também Jacó seguiu o seu caminho, e anjos de D’us lhe saíram a encontrá-lo.
3 Quando os viu, disse: Este é o acampamento de D’us E chamou àquele lugar Maanaim.

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