quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Explicações ("derach") sobre a redenção. - Maharal

Rabino J.
Explicações ("derach") sobre a redenção. - Maharal
Este estudo estará colocado aqui pouco a pouco. Se houver interesse dos leitores em sua continuação, deixem recados em minha página. Se não houver, não o julgo tão importante, excepto para pessoas que não vivem em judaísmo prático, e precisam de algo que os leve à auto-motivação. Portanto, depende do interesse das pessoas: se for importante, digam, e haverá continuidade.

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Nêtsah Israel (Mahara”l), cp. 16.
Pormenores importantes para bom entendimendo do escrito:Chemuel: colega de Rab, aluno de R. Iehuda ha-Nassi, e mestre de rav Iehudá.Quarto reinado: Quer dizer, quarta potência. Segundo a visão dos anjos que subiam e desciam, vista por Ia’aqob Abínu, levantar-se-íam quatro potências, que fariam sofrer a Israel, antes do advento do Machiah. Estas potências são chamadas “reinos”.1. reino da Babilônia; 2. reino medo-persa;3. reino grego (helênicos);4. reino de Edom (Roma).Este último seria diferente de todos os demais, sendo que pode ser comparado ao ciclo solar: cada dia do ano difere de seu anterior e seu posterior. Assim, este reino passaria de tempos em tempos por sub-reinos derivados da mesma cultura e religião. Ou seja: em cada geração após a queda de Roma, haveria continuação em um dos países cuja cultura e fé é derivada da sua. Duraria também mais tempo que todos os demais, até que podia-se chegar a pensar que não teria mais fim.Estes reinos e sua divisão são também trazidos no livro de Daniel, e largamente explanados por metáforas em diversos midrachim.Existem duas concepções importantes de Adam:“Adam ha-Richon”, o primeiro homem, e ele simboliza o povo de Israel antes de certo estágio, no qual passará a ser “Adam Qadmon”, que quer dizer o mesmo, mas completo: ou seja, o homem recuperado.

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Princípio:
No primeiro capítulo de do trat. ‘Abodá Zará (pg 11b), temos: “Disse rab Iehudah que disse Chemuel: “O quarto reinado possui uma cidade (Roma), e nela uma vez a cada setenta anos tomam um homem perfeito (i.e.: no qual não haja defeito algum, físico ou mental), fazem com que monte-se sobre um homem aleijado, vestem-no com os indumentos de Adam ha-Richon. Sobre sua cabeça colocam o crânio de Ribi Ichma’el, em seu pescoço penduram um peso de “zuz” (medida de peso hebraica) de ouro refinado, e calçam as ruas com pedras preciosas. Diante dele, clamam muitos senhores: “Falso! Irmão de nosso senhor, mentiroso! Quem quiser ver, que veja, e quem não, que não veja: de que servirá a falsidade para o falso?!”: e terminam, com essas palavras: “Ai deste, quando se levantar!””

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Mahara"l (o cont. entre parêntesis, é meu)
Por esta parábola quiseram (nossos Sábios) esclarecer-nos acerca do poderio do domínio do quarto reinado sobre o povo de Israel.Diz, então, “uma vez a cada setenta anos...”, e é exatamente uma vez a cada setenta anos, conforme será esclarecido proximamente este assunto.Quanto ao que diz que “...fazem com que se monte um homem perfeito sobre um aleijado...”, que é inevitável que ao levantar um, cairá o outro. Por isto, diz-se que um estará montado sobre o outro. Pois ao estar uma pessoa montada sobre outra, é impossível que se levante o que serve de montaria, portanto é impossível que levante-se Ia’qob, devido ao fato de haver uma pessoa montada sobre si. Este caso, é sucinto.

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Cont. Mahara"l:
Disse: “uma vez a cada setenta anos...”, e tal já foi esclarecido no livro “Geburat ha-Chem” (cp 68), que o fato de Ia’aqob estar manco (no relato da Torá, depois que o anjo lhe golpeou o nervo ciático), nos ensina que algo está em falta (no povo de Israel), pois se Ia’aqob estivesse pleno e perfeito, não teria (o anjo) forças contra ele, e não haveria sido atingido pelo anjo na junção de sua coxa. Neste caso, se assim fosse, não haveria possibilidade alguma de que ‘Essav (i.e: sua descendência) dominasse o mundo, pois este anjo era o anjo da regência de ‘Essav.No midrach, consta: ““Tocou a junção da coxa...” significa que atingiu os tsadiqim que dele sairão, e serão estas as gerações de “chemad” (i.e.: gerações nas quais os judeus seriam impedidos de cumprirem os preceitos da Torá, por intervenção exterior)”.

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Continuação:
Então, o domínio do anjo sobre Ia’aqob, no que concerne ao tocar a junção da coxa, é o que fez com que ‘Essav tivesse domínio sobre ele (ou seja: seus descendentes, sobre seus descendentes), pelo que ‘Essav é aqui o homem perfeito, que fazem montar sobre um coxo.Quanto ao dizer que “...vestem-no com os indumentos de Adam ha-Richon...”, significa isto que tudo o que vem nesta parábola, é para deixar claro que a ‘Essav pertence este mundo (isto é: o domínio antes do governo do Machiah, por potências divididas pelos séculos desde Roma, no ocidente), pelo que tudo o que é apto para este mundo (material), é dado a ‘Essav, e não ficou para Ia’aqob, senão o mundo separado do material. Por isto disse que “...tomam um homem perfeito...”, pois é apropriado que ‘Essav seja um homem pleno, perfeito, posto que a ele pertence este mundo, pelo que não seria apropriado que tivesse algum defeito, quaquer que seja, neste mundo. Mas, Ia’aqob, por não ser apropriado que lhe pertencesse este mundo, era manco sobre sua coxa, como se esclarecerá. Isto, devido ao fato de que Ia’aqob é especialmente criado para as coisas divinas, não materiais, e não há nada mais material que a coxa (pois, em hebraico, este nome usa-se como forma idiomática limpa para outras regiões corporais), por não haver nisto “tsêlem elohim”, que é a qualificação especial de Ia’aqob, especialmente na coxa, que é oculta, e “tsêlem” tem a ver com a face, que é revelada. Isto é adequado para Ia’aqob, como disseram (os Sábios) no cp. “Quem contratar funcionários...” (Babá Messi’á 84a): “A beleza de Ia’aqob, se assemelha à beleza de Adam ha-Richon!”, que refere-se ao “tsêlem Elohim” (imagem divina).

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Continuação:
Mas, em quanto a ‘Essav, este não teria senão as coisas importantes a este mundo, nada realmente separado, divino; e Adam, também ele teve o grau elevado do “indumento”, como está escrito: “Deus fez para Adam, e para sua mulher, indumento de pele, e os vestiu...” (Berechit 3). De mesmo modo que Ia’aqob recebera por herança o grau elevado de “tsêlem” (imagem divina), ‘Essav recebeu por herança o indumento. O grau de elevação de “tsêlem”, é divino, enquanto que o grau de vestidura não somente não é divino, senão significa e indica honra, glória e importância (no físico, material e político). Esta foi a herança de ‘Essav: Por isto, está escrito: “fez vestir a Ia’aqob as roupas de ‘Essav, seu irmão maior, as melhores, que ficavam com ela (sua mãe) em casa.” Ensinaram os Sábios que as recebeu de Adam ha-Richon (Berechit Rabá cp 63): e que esta é a honraria que foi dada a ‘Essav, com o está escrito sobre Adam ha-Richon: “Tu o coroarás de honra, e de esplendor!...” – Tehilim 8.

18 nov (3 dias atrás)
Rabino J.
Cont.:
Duas coisas (antagônicas!) tinha Adam ha-Richon: por um lado, tinha “tsêlem Elohim”, por outro, tinha honraria e esplendor, que é o indumento de Adam ha-Richon, pois como vemos que r. Iohanan dizia sobre as roupas: “São elas que fazem com que me honrem!...” (Chabat 114a) Quando meditares acerca do que é “tsêlem Elohim”, e o que é “indumento”, que “tsêlem” é algo divino, e que a honraria não tem a ver com o divino, senão somente em relação ao mundo (material). Por isto, o que concerne a Ia’aqob (em herança!) é algo conectado ao mais importante: “Tsêlem Elohim”; e, quanto a ‘Essav, este tem herança nos indumentos, que são: honrarias e esplendor. Estes são os pertences de ‘Essav: designam a importância. Isto, é o que diz Daniel (cp 7), sobre a quarta fera, que seria Edom, pelo que diz: “...Veelu ‘enin, ke’ene enacha...” (“Tais olhos, eram como olhos humanos, vindo como um ser humano...” – ou seja: materialistas, como os homens costumam ver). , e em concernência ao reinado do machiah, disse: “E eu vi vindo com as nuvens do céu que vinha um como um ser humano...”que é o que está escrito: “Toma as roupas mais suntuosas de seu filho maior, que estavam consigo em casa...”, pois a grandeza de ‘Essav estão principalmente indumentárias, que são para si honraria e esplendor. Isto é o significado do que foi dito na metáfora: “...vestem-no com os indumentos de Adam ha-Richon...”, pois as roupa de Adam ha-Richon são existência especial sobre a normal, representada nas roupas, que são sua real importância.

19 nov (2 dias atrás)
Rabino J.
Cont.:
E, diz a metáfora que vestem-no com o crânio de ribi Ichma’el cohen gadol, o que já foi esclarecido que o quarto reino é a que assalta aos judeus, e toma deles tudo o que lhes for possível, e a prova disso está no escrito: “...e uma nação tomará da outra...” (Berechit 25:23), pois desde a destruição de Jerusalém se desenvolve o quarto reinado. Sendo assim, ela toma deles o que deveria ser dado a Ia’aqob, e já escrevemos largamente acerca disto, acima, no que concerne (ao relato em outra gemará acerca) do passar de uma centúria romana (onde diz a agadá que por causa de um galo e de uma galinha foi destruída a localidade chamada “Tur Malká”).

19 nov (2 dias atrás)
Rabino J.
Cont.:
Por isto, é dito que que vestem-no com o crânio de ribi Ichma’el cohen gadol, porquanto isto, que é a beleza (sacerdotal) pertence unicamente ao cohen gadol, e tomaram-no à força na geração de “chemad” (perseguição, proibição aos judeus de cumprimento de preceitos, e conversão forçada), retirando do povo judeu este grau de elevação, e vestindo-se eles (a religião romana) com ele. Por isto, assim como ‘Essav herdou as roupas de Adam ha-Richon, que são roupas especiais, assim tomou o crânio de r. Ichma’el, o cohen gadol. Entenda, então, o porquê de dizer exatamente “o crânio” do cohen gadol, que é o que recebera a luz divina, que é o esplendor que vem do próprio Deus, Bendito é Ele, como disseram os Sábios no Midrach Berechit Rabá cp. 3: “De Deus, Bendito é Ele, foi criada a Luz!, como está escrito: “Eis que a glória de Deus de Israel, vem pelo caminho do Oriente, e a terra se ilumina de Sua glória!” (Iehezqel 43:2). E veja que no cp. 7 (do Nêtsah Israel – o cp. presente é o 16) acerca do relato sobre uma mulher que se chamava Tsefanat bat Peniel, veja o relato no cp. 7 e a explanação, e tudo se esclarecerá. Quanto a r. Ichma’el, que entrava no Qôdech ha-Qodachim, era especialmente designado para o que concerne a tudo isto, mas em gerações de “chemad” roubaram dos judeus isto, e vestem-se com este esplendor, até que realmente têm eles algo do que é a luz facial, com a roupagem de Adam ha-Richon.
E diz...
...que colocam algo em peso de ouro puro em seu pescoço: isto denota importância. Pois, os indumentos são indicadores de honradez, e o pesos em ouro puro, de importância, de apreço acima da medida, que eles têm. E, já esclarecemos isto acerca do relato “Dois pesos de ouro puro desceram para o mundo...”, veja no local (do esclarecimento desta metáfora), e a encontrará esclarecida.Entenda, então estas coisas: uma, que eles têm um “indumento”, segunda, a luz da face de ribi Ichma’el cohen gadol, e terceira, o pingente de valiosidade pendurado no pescoço deles, e quarta, que o lugar onde se acham eles é (considerado) de importância. Por este (quarto) motivo, é dito que “calçam as ruas com pedras preciosas”. E, diz que fazem isto a cada setenta anos, como será esclarecido.

20 nov (1 dia atrás)
Rabino J.
Todas estas coisas, ...
...não são coisas que lhes pertençam como algo próprio deles, pois não são grau de elevação peculiar a eles, senão tanto o indumento, quanto o crânio de r. Ichma’el, como o peso em ouro puro, e a cobertura das ruas, tudo isto é por razão de honraria e importância, também porquê estão estas coisas em toda a nação, e não que haja um homem particular a fazer tudo isto. Por isto, diz que isto é feito uma vez a cada setenta anos, pois a regra geral (para este caso de “setenta anos”) é que isto seja considerado como uma geração, que setenta são os dias de vida do ser humano, pelo que disse isto, que fazem-no a cada setenta anos, sendo esta a explanação mais apropriada (para os setenta anos).

20 nov (1 dia atrás)
Rabino J.
Quando entender estas coisas profundamente,...
...saberá entender as qualificações desta nação (de “Edom” – Roma e o que dela saiu, incluindo as potências ocidentais modernas, principalmente!), pois eles têm esplendor facial, importância indumentária, e escrínio, que tudo isto se junta em um, por ser peculiar ao homem; e quanto ao lugar, é ele peculiar ao homem em especial, pois todo ser humano tem um lugar que é-lhe especial. Todas estas coisas acham-se no quarto reino, que vive a engalanar-se, e dispõe de honraria, beleza e excedidos são em estima em todo lugar. Ao verem a si mesmos como importantes que são, dizem como em decreto: “Sakh Qirê pelaster” (“Multidão de falsos senhores” [o termo aramaico “qirê” tem dois sentidos: pode ser “vendedor de cera”, e pode ser “senhor”, derivado do grego “Kirios”, que é o caso aqui], referindo-se aos judeus, como que dizendo) que as bênçãos de Itshaq (a Ia’aqob) não têm efeito algum. Assim, dão razão às palavras que dizem, proferindo (em continuação!): “Ahuh demaraná zeiafná! (“Irmão de nosso senhor (Essav, referindo-se a Israel!)) Mái ihanê leramaá beramauteh?! (“De que ajuda o engano ao falso que agiu em mentira?!)” – significa: já que não vieram as bênçãos (de nosso pai Itshaq) a Ia’aqob (à descendência de Ia’aqob, o povo de Israel), a não ser por capciosidade, e não por si mesmas (quer dizer: não porquê Itshaq quiz bendizer a Ia’aqob, senão por haver sido enganado por ele), não há nestas bênçãos (que proferiu Itshaq) nada real, pois a bênção precisa vir por si mesma (sendo que o que profere as bênçãos quer bendizer voluntariamente). Nisto, disseram parte da verdade, pois se este não houvesse amado a ‘Essav, não haveriam jamais elas tido (um período de anulação) de Ia’aqob, eternamente! Mas por não havê-las dado a Ia’aqob conscientemente, anularam-se (montaneamente) as bênçãos.

19:42 (1 hora atrás)
Rabino J.
Terminam (a agadá com as palavras):
“Ai deste, quando se levantar!” – quer dizer: dizem isto decretando sobre si mesmos devido ao estarem montados (sobre os judeus), pois se estão montados, isto significa que governam. Pois o que governa, não tem conexão com o que é governado, pelo que é dito que estão montados “sobre um aleijado”. Mas, se o que está montado sobre o aleijado não domina-o por completo, se dá isto ao fato de que não pode exterminá-lo. Por isto, termina com as palavras: “Ai deste, quando se levantar!”, porquê não podem estar (a governar) em conjunto, para que possa dizer “quando este se levantar não mais estará a sobrepor-se sobre ele”, pois a situação de “montado” já deixa claro que não podem estar associados, e portanto, “Ai deste, quando se levantar!”, que não o deixará viver de modo nenhum (e, é o que pretendem realmente, em cada geração em que vêem os judeus se fortalecerem, e também nesta, na qual os judeus recuperam sua Terra, especialmente).

20:14 (43 minutos atrás)
Rabino J.
Assim,...
...fica esclarecido que ‘Essav herdou este mundo totalmente, e que todos os graus de elevação deste mundo, são peculiares a ‘Essav, e portanto herdou o indumento de Adam ha-Richon e o crânio de r. Ichma’el e esta beleza; e, apesar de ser próximo a algo divino, não é totalmente divino, que (totalmente divino) é o “tsêlem Elohim” (“Imagem Divina”). Somente a coxa – que é um membro coberto – e não há nele “tsêlem Elohim”, por estar este na face que é a revelada, devido a isto o anjo que é o “anjo de Edom” colocou um defeito em Ia’aqob, conforme está escrito: “Tocou na coxa de ia’aqob...” (Berechit 32). Ainda falta explanar que a coxa faz parte da perna, e que a perna é algo no qual há especial diminuição, e que é impossível que no ser humano não haja algo no qual haja diminuição em importância, seja qual for. Por esta razão, neste ponto encontrou o anjo de ‘Essav vulnerabilidade.

20:15 (41 minutos atrás)
Rabino J.
Mas, ...
...a primeira explanação é a importante, e claro, e quando brilhou sobre ele o sol, que significa: a ordem do mundo (pois a ordem natural do mundo depende do sol, e a ordem do mundo é que Israel esteja livre e governante!), pois o sol governa o mundo, e serve como ordem natural, e a ordem natural é que cura a Ia’aqob de estar manco. Enquanto estava Ia’aqob manco, havia falta de ordem no curso do mundo (que é o que ainda ocorre, quando os filhos de Edom governam, e quem tinha que estar governando o mundo levando as nações ao cumprimento das Leis de Nôah, é Ia’aqob) como esclarecido nos capítulos transatos. Por isto, o “sol” que é o governante do mundo em sua ordem natural, é quem traz cura a Ia’aqob de sua machucadura, para que o mundo volte à própria ordem que lhe é natural. Esclarecemos a você coisas muito grandiosas! (Aqui terminamos o cap. xvi do Nêtsah Israel, que explana os caminhos da redenção de Israel e o porquê de sofrermos tanto diante dos goim nestes dois milênios, segundo explícito nas “agadot” dos Sábios do Talmud. Não sei se este estudo foi compreendido, mas gostaria de receber comentários sobre o mesmo, para saber se devo continuar a postar.)

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