quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Tehilim 77

TEHILIM 77

Ao mestre do canto, com “Iedutun”, um salmo de Assaf. Minha voz, em clamor, levarei ao Eterno; sim, minha voz alçarei e Ele me ouvirá. No dia de minha aflição, ao Eterno busquei; por toda à noite, sem cansar, estendi minhas mãos em súplica, e consolo recusa minha alma. Recordo, ó Eterno, dos tempos felizes de outrora, e geme meu coração e desfalece meu espírito. Manténs abertos meus olhos e, em minha aflição, não consigo falar. Reflito sobre os dias que já se foram, sobre os anos passados. Lembro melodias de canções, medito em meu íntimo e meu espírito inquire: “Irá Eterno nos desprezar para sempre? Não voltará a Se reconciliar? Acaso esgotou-se Sua misericórdia para sempre? Porventura anulou Sua promessa às gerações vindouras? Terá o Eterno olvidado da compaixão? Terá Sua ira bloqueado Sua benevolência?” E me respondo: “É minha a culpa por ter o Eterno mudado a posição de Sua Destra!.” Lembro os feitos do Eterno, recordo os atos maravilhosos do passado. Medito sobre Tuas obras e relato o que fizeste. Ó Eterno, santo é o Teu caminho; quem, como Tu, pode ser tão poderoso? Tu és o D’us que opera maravilhas e a todos os povos anuncias Teu poder. Com Teu braço redimiste Teu povo, os filhos de Yaacov e Yosef. As águas Te perceberam, ó D’us; elas Te viram e tremeram. Até os abismos fremiram. As nuvens despejaram suas águas, os céus trovejaram, foram lançadas Tuas setas. Propagou-se o som de Teu trovão, relâmpagos iluminaram o mundo, abalou-se e estremeceu a terra. No mar abriste Teu caminho, Tua trilha em meio às águas caudalosas, sem que Teus passos fossem percebidos. E, triunfalmente, pela mão de Moshê e Aharon, conduziste como um rebanho Teu povo da escravidão para a liberdade.

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