quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

porque eu admiro Israel

Porque eu admiro IsraelPublished 16 Agosto 2007 by Marco Moreyra------------ --------- --------- --------- --------- --------- -Por: Farid Ghadry, Sírio e Muçulmanofoto http://judaicafm. blogspot. com/2007/ 08/porque- eu-admiro- israel.htmlComo sírio e muçulmano sempre tive afinidade pelo Estado de Israel.Como homem de negócios e defensor do sistema económico liberal, Israelrepresenta, do meu ponto de vista, um sucesso económico surpreendente,entre tantos fracassos árabes. Eu não meço as realizações em termos denegócios ou dólares, entrando ou saindo (a Arábia Saudita é melhornisto), mas usando conceitos do valor científico que, definitivamente,é o motor que mobiliza as realizações económicas.Enquanto muitos árabes vêem Israel como uma ferida instalada, eu vejocomo uma bênção. Posso exemplificar a que me refiro.Após a desgraça de Virginia Tech (N.T. o pior massacre em umauniversidade americana, que deixou 33 pessoas mortas, incluindo oaluno serial killer), descobrimos que amigos nossos perderam umafilha. Uns dez dias depois fomos visitá-los junto com outros amigos.Nós conversamos sobre a tragédia e, um de meus amigos mais queridos, aquem respeito muito, relatou-nos um fato que ele tinha escutado. Erasobre como o Embaixador de Israel em Washington tinha conseguido,através de determinados contactos, transladar, por razões religiosas,os restos mortais do Prof. Liviu Librescu ( N.T. sobrevivente doHolocausto, professor da universidade, que morreu para salvar seusalunos do massacre) para sua família, antes que qualquer membro dasoutras famílias pudessem ver seus parentes mortos. Ele estava furiosocom o Embaixador, mais do que contra a falta de boa vontadedemonstrada pelas autoridades, de mandar simultaneamente os corpos dosmuçulmanos também perecidos, especialmente o do estudante egípcioWaleed Shaalan. Eu lhe perguntei: "o Embaixador egípcio solicitou queo corpo de Shaalan fosse devolvido rapidamente à sua família, comoexigem as tradições religiosas?" Ele não soube responder à perguntamas, mesmo assim, continuou indignado com o Embaixador israelense. Elese comportou como se a Embaixada israelense tivesse feito isso paraofendê-lo, ou ofender qualquer outro árabe. Para mim, isso confirmouminha admiração por um Estado que respeita seu povo.Após algumas discussões inflamadas, praticamente todos concordaram quefalta aos árabes qualquer sentimento de respeito para com seus povos(basicamente por falta da responsabilidade de seus governos). Osárabes deveriam adoptar uma atitude que lhes conceda o que lhes cabe.Isto acontecerá, se eles se preocuparem mais com o "como" do que com o"por que" Israel obtém resultados.A democracia israelense e sua prosperidade económica, tão necessáriaem nossa região, é importante na medida em que nós podemos aprendercomo obter o que nós merecemos. Não é difícil imaginar nossos jovens,aprendendo o que eles merecem, quando observam a democracia israelensena televisão. Porém, é difícil imaginar que eles possam fazer o quenecessitam, enquanto viverem sob um regime autoritário. Esta é a razãopela qual os árabes enviam seus próprios jovens para o terrorismosuicida, em vez de educá-los de forma que eles cresçam e sejamcidadãos do mundo; para que um dia eles possam usar suas relações paraajudar seu povo, como o Embaixador israelense em Washington ajudou afamília Librescu. Como eles podem se desenvolver em um meio que anulaa esperança no futuro?Em menos de 60 anos Israel construiu uma economia dez vezes mais fortedo que a da Síria, com a quinta parte da população. Como este fato éexplicado? Simplesmente: Israel é uma democracia efervescente. Não pornossa culpa, a Síria sofreu uma ocupação após a outra, a última,desenvolvida organicamente, representada pela família Assad. Alguémpode supor que uma família síria ocupando a Síria cause menos danos doque a conquista francesa da Síria. Mas, a verdade é que é muito pior.A família Assad, não tão civilizada, usa técnicas despóticas muitopiores. O resultado é que a Síria não apenas sofre pela falta deoportunidades e liberdades, mas também pela ausência de esperança, dedignidade e de orgulho. É uma boa fórmula para a criação deterroristas suicidas.Quando a conceituada organização Berkshire Hathaway de Omaha imaginouinvestir no Oriente Médio, comprou acções de companhias industriaisisraelenses com base em sua excelência. Eu não conheço nenhumacompanhia de investimentos ocidental que tenha adquirido ações de umacompanhia estatal árabe, além de empresas lucrativas de celulares, quenão podem funcionar sem know-how e equipamento ocidentais. Isso nãosignifica que, algum dia, não possa ocorrer. Mas, eu tenho certeza deque não acontecerá a curto prazo, com nenhum dos países que cercamIsrael (com excepção, talvez, da Jordânia), enquanto eles nãoacreditarem naquilo que podem conseguir. Diz-se que, em torno de umterço de todos que ganharam os Prémios Nobel científicos é judeu. Estaproporção é incompreensível. Um terço provém de um grupo de 15 milhõesde pessoas, e os outros dois terços pertencem a uma população muitomaior, de seis bilhões de pessoas ou mais. Os árabes (na maioriaegípcios), conseguiram dois ou três prémios Nobel da Paz e daLiteratura (dentre 350 milhões de pessoas), mas nenhum árabe ganhou emciências, seja nas áreas de Química, Física ou Medicina. Algumargumento até agora contra a importância de Israel na região?As declarações que se escutam de pessoas como o ignorante Ahmedinajad,que aspira varrer Israel do mapa, ou do violento Hamas, que querlançar os judeus no mar, me lembra o conto das duas fábricas,construídas uma ao lado da outra. Uma delas teve muito êxito, comempregados que ganhavam bem. A outra não foi tão bem sucedida. Seusempregados ficaram economicamente prejudicados. O gerente da fábricanão tão bem sucedida perde todo seu tempo lutando para destruir afábrica próspera, quando deveria investi-lo em imitar e aprender com afábrica bem sucedida, de forma que seus empregados também desfrutassemde similar prosperidade. Se parte dos palestinos não quer aprender(muitos querem imitar o sucesso da empresa ao lado, mas não têm aoportunidade de expressar suas ideias ou de galgar a posições depoder) nós sírios queremos aprender e imitar.James A. Baldwin disse: "Nem tudo que se enfrenta pode ser mudado, masnada pode ser mudado até que seja enfrentado". Do meu ponto de vista adiscussão sobre a divisão das terras está em segundo plano, atrás danecessidade de trazer prosperidade ao meu povo.Artigo originalmente publicado no blog da organização Reform Party ofSyria em 5 de Maio de 2007. Tradução: Walda

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